01 junho 2018

Minhas impressões sobre A Rainha Vermelha

Prontos para se levantar, vermelhos como a aurora?
Aloha!
Meses depois do último post aqui estou eu para falar sobre o assunto do momento: A rainha vermelha. Mais especificamente o seu quarto livro, tempestade de guerra.
Eu nunca dei a mínima pra essa história até que minha amiga me recomendou, e como eu sou uma ótima pessoa (aquelas kkkk), aceitei. O resultado? Li a saga em uma semana, talvez duas. Eu vou falar o que achei dela: defeitos (?), as capas, personagens, as frases e, é claro, o (talvez) último livro da saga, que foi lançado recentemente e estava bombando no twitter.
OBS: Como eu estou falando de todos os livros em um só post pode ser que contenha spoilers, então recomendo que leiam a resenha do livros que você já leu, ou pretende ler.

A história começa contando a vida de Mare Barrow, uma vermelha. Ela vive em uma sociedade, não dividida pelo dinheiro, mas pelo sangue. Vermelhos e prateados, os primeiros, desprezados por sua fragilidade, os segundos, a classe dominante. Em a Rainha Vermelha, Mare conhece um garoto que a coloca dentro do castelo. Até então tudo bem, ela conseguiu um bom emprego (não  precisaria mais roubar), logo, não colocaria mais a si mesma, nem sua família em apuros. 
A protagonista descobre um poder oculto durante um evento importantíssimo para os prateados, habilidades incomuns para uma vermelha. Mare teve ter que lidar com um bando de prateados tentando torna-lá quem não é, e vermelhos que a veem como parte da realeza.
Há vidas piores. Não lamente por mim
Eu gostei muito de como a história se desenrolou, os personagens, cada um se destacou ao seu modo, sem tirar o brilho dos outros, ouso dizer. As capas, resumindo, são lindas e o significado que carregam é simplesmente genial (ok, não é preciso exagerar, mas é muito massa, véi!). Vou ser direta, sempre shippei Cal e Mare, então fiquei feliz pelas cenas do casal, embora a Victória esteja certa quando disse que é melhor escrevendo cenas de luta do que cenas românticas.

Outra coisa: nunca entendi qual era a do Maven, se fazia de bonzinho e injustiçado, aí chegava o Julian e dizia sempre a mesma coisa: "Todo mundo pode trair todo mundo", eu pensava que seria o Cal o malvado, mas ele era tão direto, tão esclarecido, que no final não fazia sentido. Então, mesmo que eu tenha sido surpreendida, eu já não ia muito com a cara do menino bonzinho, tímido e fraco. 

No final, Cal e Mare são forçados a fugir, a luta anterior a fuga foi incrível, muito bem escrita e empolgante. O final aberto nos deixa a margem de várias possibilidades, o leitor se pergunta: "eles vão ficar bem?", "o que os espera?".

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Em a Espada de vidro, Elara quer destruí-los mais do que nunca e Mare busca conforto em se ocupar com as "missões" da guarda escarlate. O garoto doce que a garota elétrica conhecia havia mostrado sua verdadeira face, ele era um monstro, e para derrotá-lo teria que recrutar os mais poderosos soldados, mais sanguenovos. 

Eu gostei muito do Shade, ele correspondeu todo o sentimento que a família tinha por ele. Esperavamos um cara divertido e atencioso e foi o que a Victoria nos deu. 

Muitos não gostam desse livro por ser "monótono, chato", eu, por outro lado, gosto da análise que Aveyard faz das emoções a flor da pele dos protagonistas. A Mare se deixou levar muitas vezes pela negatividade que a consumia e cometeu algumas ações erradas e confusas. Esse é um ponto que eu gosto demais, é algo real, mas não dá pra defender as ações dela, de fato. 

Mesmo assim, a Mare não é a única que erra. Todos os personagens tem algo que nos dê motivo para "cancelar", e tudo bem, gente. Não é por esse motivo que um personagem se torna odiável.

Maven está aterrorizado. Por um segundo, isso me deixa feliz. Então me lembro: os monstros são mais perigosos quando estão assustados.

A prisão do rei trouxe mais aflição que nunca. Mare foi capturada, presa no castelo pelo silêncio dos Arven. Cal e Farley não podem simplesmente resgatá-la, a guerra está oficialmente começando, e o exército vermelho está pronto. Há três narradoras: Mare narra como prisioneira, Evangeline como nobre e Cameron como parte do exército.

Eu acho que esse foi o melhor livro da saga até agora, muitas coisas foram esclarecidas para mim, como, a loucura de Maven, o valor e a forma de pensar de Mare (que até então eu não entendia direito), a guerra de Lakeland, Shade e Farley e a visão de mundo de Evangeline. Eu pude realmente entender o que se passava na cabeça da princesa de aço, saber seu lado da história (#Evane), mas não dá pra esquecer que ela é uma mimada.

Ninguém pode negar o quão intrigante é a complexidade do Maven que, pra mim é muito bipolar, manipulador e perverso. Ele é uma marca que não se deixa esquecer, tanto para quem lê, quanto para os próprios personagens.

Se ao menos eu pudesse ver alguma coisa nos seus olhos...
Mas você é vazio.
Eu agradeço a Victoria por me proporcionar cenas marecal, eh isto. Mas falando sério, não entendo a repulsa das pessoas a esse casal, mas cada um com sua opinião, né? (Quer discordar? Discorde aí na sua casa!)

Norta está completamente dividida. Antes, apenas os vermelhos e prateados se distinguiam, agora, cores lutam umas contra as outras e o país se divide novamente: entre  Maven e a Guarda Escarlate. Inicia-se fase final da guerra, o destino do reino foi colocado à prova, sobrevive aquele que escolher o lado certo.

Chocados em me ver?
 
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War Storm está em pré-venda no Brasil, e eu já estou pulando de ansiedade pelo fim da saga. No twitter, as teorias são muito criativas e intrigantes. War Storm is Coming!

XXXXX

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