07 julho 2018

O que eu aprendi lendo Os miseráveis

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Aloha!
No último post comentei os livros que li no mês passado, entre eles estava Os Miseráveis. Eu não esperava muito dessa história, porém me surpreendi. Essa postagem vai servir como uma espécie de resenha, onde vou comentar o que eu achei ser o mais interessante: as lições que são abordadas no livro. 
Narra a emocionante história de Jean Valjean — o homem que, por ter roubado um pão, é condenado a dezenove anos de prisão, e tenta se redimir com seus erros ao longo da sua vida.

O amor resolverá tudo
Lá pelo finalzinho do livro Jean ValJean diz pra Cosette: "É o melhor que podemos dar e receber neste mundo: o amor!". E nesse momento passa uma espécie de flashback na nossa cabeça: Ele foi preso por dezenove anos por roubar um pão, saiu sem ódio no coração, ao invés de vingança deu esperança e bondade a todos que conheceu, e qualquer mal que fez depois disso passou a pesar nele como uma nova experiência, algo que recompensou com mais bondade. A história fala basicamente sobre o amor. Sobre como Fantine se sacrificou por sua filha, como Jean tratou uma menina que mal conhecia como uma filha, etc.
Há um espetáculo mais grandioso que o mar, é o céu; e há outro mais grandioso que o céu, é o interior da alma.
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É possível ser feliz, mesmo que tudo esteja dando errado

Quando Jean chegou a Montreuil-sur-Mer, ganhou respeito por ter um bom coração, trabalhou, deu duro e ajudou milhares de pessoas com o que conquistou. Deu emprego a quem não tinha, e a aqueles que tinham muito, deu sua generosidade, mesmo que para isso, tivesse que usar outro nome. Essa é a prova de que não precisamos roubar ou fazer qualquer outra coisa errada pra conseguir se reerguer, é só ter fé e acreditar. Tanto que, quando descobriram que ele era Jean Valjean, um ex-forçador, não Madeleine, o bondoso prefeito, conseguiu, de novo, começar uma nova vida. E o melhor: ele conseguiu isso como retribuição das boas ações como Madeleine. 

Chega sempre a hora em que não basta apenas protestar: após a filosofia, a ação é indispensável.
A honestidade é a base de tudo
Assim como milhares de outras coisas, aprendemos sobre a importância da honestidade, principalmente para o protagonista. Percebemos que ser feliz e próspero em cima de um monte de mentiras não é ser feliz. Um exemplo disso foi com o dilema lá no meio do livro. Um homem estava sendo preso por fugir da prisão, acusavam-o de ser Jean Valjean, enquanto isso, Madeleine (o verdadeiro Jean) se perguntava se devia viver com o fardo de ser responsável pela prisão de um inocente, ou ir no local do julgamento e DIZER A VERDADE. Acontece que mesmo tendo que viver fugindo, ele preferiu isso a ter que condenar um inocente.
Não se pode impedir o pensamento de retornar a uma ideia, assim como não se impede o mar de retornar à praia. Para o marinheiro, o nome disso é maré; para o culpado, remorso. Deus agita a alma como agita o oceano.
Se alguém for injusto com você não revide com injustiça, ensine como ser bom.
Javert perseguiu Jean por quase toda a vida dele, mesmo assim, nunca recebeu do ex-forçador nada menos que respeito e generosidade. Sempre que o policial dava cada vez mais motivos para Jean odiá-lo, era aí que recebia mais atos de bom-coração. Acho que é algo que se tem que levar pra vida inteira, porque não vamos chegar a lugar algum respondendo injustiça com injustiça. Que é a verdadeira crítica do livro, um mundo onde muitos são injustiçados, e se você é um desses, seja um Jean Valjean, e ajude a quebrar essa injustiça.
A maior justiça é feita pela consciência

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