24 junho 2018

Leituras do mês de Junho

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Aloha!
Esse mês passou tão rápido que até me surpreendi com a quantidade de livros que consegui ler, e como li obras incríveis.

Orgulho e Preconceito foi um livro que decidi comprar porque a novela Orgulho e Paixão me encantou muito. No começo, eu achei que não tinha sido uma boa ideia, pensei logo: "eita, é um clássico, será que eu vou conseguir ler?", mas li com uma facilidade incrível e me apaixonei pela escrita de Jane Austen. Fiquei um pouco confusa, pois nem tudo na novela acontecia na história (depois, descobri que todas as histórias de Jane Austen se mesclavam). ⭐⭐⭐⭐. (P.S.: tem atriz mais perfeita para interpretar a Elizabeth que Nathalia Dill?)



O próximo, é o segundo livro de uma maravilhosa série de mistérios: Sally Lockhart. Sally Lockhart e a sombra do norte, se passa seis anos depois da primeira aventura, agora com 22 anos, Sally ajudou Frederick e sua família a reerguer o negócio, tornando-o próspero, além de conquistar seu próprio escritório de consultoria. Sem querer, eles (Fred, Sally e Jim) entram em um grande mistério, envolvendo um mágico, um rico empresário (o maior da Europa), um navio desaparecido e algo sobre armas. Eu sempre demoro um pouco pra terminar esses livros, mas, como aconteceu com Orgulho e Preconceito, eu peguei o embalo e terminei rapidinho. O final me deixou um pouco triste, mas não podia ser melhor. ⭐⭐⭐⭐



Os miseráveis já tem um post garantido, com certeza! Embora eu tenha lido a versão resumida da obra original, eu já sou doida por ele. Assim, acompanhamos a história de Jean Val-Jean, um ex-presidiário, que ficou 19 anos na cadeia por roubar um único pão para alimentar sua família. Eu acho interessante que Jean saiu da cadeia sem nenhum pingo de ódio e superou muitos obstáculos, sem deixar de ser honesto e bondoso. Eu gostei de tudo, menos da personagem Marcus, que pra mim é um idiota. ⭐⭐⭐⭐



Divergente já entrou para minha lista de séries favoritas. Tris vive em um futuro destruído pela guerra, Chicago foi dividida em cinco virtudes, ou melhor, cinco facções, Abnegação (Altruísmo), Amizade (Generosidade), Audácia (Coragem), Franqueza (Sinceridade) e Erudição (Inteligência). Aos dezesseis anos, os jovens passam por um teste, e em um tipo de cerimônia, devem decidir a qual facção eles vão integrar. A protagonista, encontra-se dividida entre escolher a facção da sua família, e a facção a qual ela acha que pertence, o problema é que Tris é diferente: ela é divergente. E vai ter que lidar com isso ao longo da história, sabendo que tem inclinação para mais de uma facção, o que é perigoso. Assim como, em a seleção, a rainha vermelha e tantos outros livros, eu não me interessei de cara, mas assisti o filme e já fiquei na expectativa. ⭐⭐⭐⭐


Harry Potter e a pedra filosofal.
Sempre ignorei Harry Potter. Porque? Simples, sempre endeusavam demais a saga. Meu irmão, aperriou para comprar os livros durante semanas, e finalmente conseguiu. Na curiosidade, decidi lê-lo. Sendo sincera, eu gostei bastante. Acho que não é preciso entrar em detalhes, quando tanta gente já conhece e adora a saga: Harry Potter soube em seu aniversário de onze anos que é filho órfão de dois bruxos e possui poderes mágicos únicos. De filho indesejado, passa a ser um estudante de Hogwarts, uma escola inglesa para bruxos. Lá ele conhece vários amigos que o ajudam a descobrir a verdade sobre as mortes misteriosas de seus pais. ⭐⭐⭐⭐⭐


Sobre Fazendo meu filme, aconteceu a mesma coisa que com Harry potter. Todo mundo falava super bem desse livro, mas eu não tinha muito interesse. Até que eu li um conto sobre ele no livro Apaixonada Por palavras, também escrito pela Paula Pimenta. No começo eu não achei nada demais, porém, quando fui perceber, já estava na página cento e tanto, e doida pra chegar em casa e terminar de ler. Fani é uma garota de 16 anos, apaixonada por cinema. "Fazendo meu filme nos apresenta o fascinante universo de uma menina cheia de expectativas, que vive a dúvida entre continuar sua rotina, com seus amigos, familiares, estudos e seu inesperado novo amor, ou se aventurar em um outro país e mergulhar num mundo cheio de novas possibilidades." Mesmo que fosse um pouco clichê, tem originalidade e, como os outros leitores disseram (e eu percebi ser verdade), ter uma adolescente brasileira narrando suas aventuras no Brasil, não tem comparação. ⭐⭐⭐⭐


Na falta do que fazer (ou simplesmente da falta de vontade de fazer algo), decidi reler A marca de uma lágrima. A primeira vez que o li, eu não entendi muitas coisas (graças a Deus), que hoje eu pude perceber e que não me agradaram muito. A intenção do autor é escrever um livro voltado para o público infanto-juvenil, recorrendo, então, à figura de Isabel: uma menina insegura sobre sua própria aparência e que encontra conforto escrevendo. "Feia ou não, é uma garota genial que acaba escrevendo lindos versos para ajudar o namoro de Rosana, sua melhor amiga, com Cristiano, seu grande amor. A morte da diretora da escola - terá sido mesmo suicídio? - vem alterar sua vida e precipitar os acontecimentos. Isabel foi testemunha de uma cena muito suspeita e se sente ameaçada. A idéia da morte começa a tomar conta de seu cérebro, enquanto seu coração se despedaça pelo amor de Cristiano." O meu problema com essa obra é o romance, que é dramático, clichê e problemático. Não me senti muito confortável relendo a obra, quanto ao mistério, ele veio para mudar um pouco os rumos da história, o que foi bem interessante, mas um pouco distante de como a história vinha se desenrolando, ao meu ver. ⭐⭐ 



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